Basílica e Convento de Nossa Senhora do Carmo. Crédito: Helder Tavares/DP/D.A. Press
A basílica foi construída em 1687 e possui traços barrocos. No altar dourado, a imagem da padroeira Nossa Senhora do Carmo, em tamanho natural, se destaca. O altar principal abriga valiosas coroas de ouro e pedras preciosas. Foi nesse convento que Frei Caneca ordenou-se sacerdote. Aberta de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Aos sábados, das 7h às 12h.
Área interna da Capela Dourada. Crédito: Paulo Paiva/Esp. DP.D.A/Press
Considerada a expressão máxima da arte sacra barroca no Recife, seu forro é coberto de elaboradas pinturas. O altar dourado possui imagens do século XVIII. Dois grandes mártires franciscanos estão representados em painéis nas paredes laterais da igreja. Para quem quer conhecer um pouco da história cristã, o Museu Franciscano de Arte Sacra, que fica ao lado da capela, é um bom programa. Aberta de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 15h às 17h. Aos sábados, apenas no turno da manhã.
Pátio de São Pedro. Crédito: Rafa Medeiros/Prefeitura do Recife
Construída em 1782, sua fachada reproduz o Santuário de Santa Maria Maior de Roma. As armas de São Pedro e as imagens dos doze Apóstolos de Cristo e dos quatro Evangelistas estão entalhadas no teto da igreja, todo em madeira. Aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 16h.
Igreja das Fronteiras. Crédito: Helder Tavares/DP/D.A. Press
Na casa paroquial dessa igreja, vivia o arcebispo emérito de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara, que morreu em 1999. É conhecida como "Imperial Capela", já que abriga o emblema real em sua fachada. Aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h.
Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem. Crédito: Julio Jacobina/DP/D.A. Press
Não se conhece a data exata da construção da igreja. No início do século XVIII, o seu interior foi modificado e, a partir do século XIX, uma reforma externa restaurou o prédio. O altar de madeira em estilo colonial apresenta imagens barrocas. Está localizada na orla do bairro de Boa Viagem. Aberta de terça a sexta, das 14h às 17h.
Igreja de Nossa Senhora do Terço. Crédito: Hugo Acioly/Setur-PE
A construção, que data do ano de 1726, foi erguida onde antes havia apenas um nicho com a imagem de Nossa Senhora, onde as pessoas costumavam rezar o terço. Na frente da igreja, Frei Caneca foi esquartejado e teve suas vestes enterradas. Toda segunda-feira de carnaval, os negros mortos nos tempos de escravidão são homenageados pelos maracatus: é a Noite dos Tambores Silenciosos, que acontece sempre à meia-noite, apenas ao toque de um surdo. Aberta nos horários de missa.
Área interna da Igreja Madre de Deus. Crédito: Paulo Paiva/Esp. DP.D.A/Press
A igreja, em estilo colonial, data do século XVIII e carrega no altar um oratório com a imagem do padroeiro da paróquia. Em 1971, a Madre de Deus foi danificada por um incêndio. No seu interior, é possível encontrar pinturas sacras, mobiliário em jacarandá e a imagem do Senhor do Bom Jesus dos Passos. Aberta de terça a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h e, aos domingos, apenas no turno da manhã.
Vitral da Igreja da Soledade. Crédito: Marcelo Soares/Esp DP/D.A. Press
Antiga capela de um hospital, a igreja foi fundada no dia 22 de janeiro de 1928. Com estilo neoclássico, possui sete vitrais que representam as sete dores de Maria. Além do altar-mor, em honra à Nossa Senhora da Soledade, tem mais quatro altares laterais. Sua fachada tem uma tonalidade mais escura devido ao pó de pedra, material de que é feita. Aberta de terça a sexta, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h. Aos sábados, no horário da manhã.
Imagem de Nossa Senhora da Conceição. Crédito: Ricardo Fernandes/DP/D.A. Press
Em 1904, uma réplica da imagem da Virgem da Conceição veio da França para o Brasil, para comemorar o Cinquentenário do Dogma da Imaculada Conceição no Brasil. Na mesma época, o bispo diocesano D. Luís Raimundo da Silva Brito mandou construir uma capela gótica, inaugurada em 8 de dezembro de 1906, ainda no bairro do Poço da Panela. Com o desenvolvimento da cidade, criou-se uma nova paróquia, agora na área do Morro da Conceição, em 1974. Tornou-se, em 1975, a Matriz do Morro da Conceição. Atualmente, a edificação possui laterais de vidro, que permitem a quem está do lado de fora da igreja visualizar o altar. Aberta de terça-feira a sábado, das 8h às 20h; e aos domingos, das 7h às 19h.
Convento de São Francisco. Crédito: Passarinho/Prefeitura de Olinda
Erguida em 1585, a construção foi parcialmente destruída por um incêndio provocado pelos holandeses em 1631. A grande riqueza do convento fica por conta dos azulejos portugueses nos corredores. Além disso, o convento reúne duas capelas. Aberta à visitação, todos os dias, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Vista aérea da Igreja da Sé. Crédito: Antônio Melcop/Pref.Olinda
Construída em 1535, foi a primeira paróquia do Nordeste. Desde 1676 é a catedral da Arquidiocese de Olinda e Recife. Do alto da Sé, é possível avistar uma paisagem inesquecível: as cidades de Olinda e Recife, juntas. Aberta todos os dias, das 9h às 17h.
Vista aérea da Igreja de Nossa Senhora do Amparo. Crédito: Passarinho/Prefeitura de Olinda
As imagens desse templo são de grande valor barroco e afirmam a importância da arte sacra de Pernambuco. Sua construção é anterior a 1613, pois nessa data ela já funcionava como centro religioso. Foi atingida parcialmente pelo incêndio durante a ocupação holandesa, em 1631, sendo reedificada em 1644. Em 1992, as obras da última restauração foram concluídas. Com isso, azulejos portugueses que estavam encobertos com um forro de madeira foram aflorados. A capela, o altar-mor, os altares laterais e o forro são decorados no estilo barroco. Destaca-se das outras igrejas de Olinda por possuir mais altares laterais. Aberta nos horários de missa.
Igreja de São João Batista dos Militares. Crédito: Passarinho/Prefeitura de Olinda
Foi o primeiro templo dos beneditinos de Olinda, em 1581. Escapou do incêndio holandês em 1631, por estar situada fora das portas da cidade e servir de quartel-general. Seu interior é simples, conservando a capela e o altar-mor, onde se encontra no nicho o padroeiro São João Batista.
Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia. Crédito: Passarinho/Prefeitura de Olinda
A Igreja de Nossa Senhora da Luz e a Santa Casa de Misericórdia da Vila de Olinda foram fundadas em 1540. Em 1630, a igreja foi saqueada pelos holandeses e incendiada no ano seguinte. Depois da saída dos flamengos, em 1654, foi reconstruída em estilo barroco. Apesar da reforma e do incêndio, o prédio conserva sua fachada primitiva. Aberta de segunda a sábado, às 6h20, para a missa da manhã, e, aos domingos, às 7h30. Às 16h45, diariamente, as freiras abrem a igreja para orações.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Crédito: Lais Telles/Esp DP/D.A. Press
A construção data do século XVII. Famosa por ser a primeira igreja em Pernambuco com Irmandade de negros e escravos, abriga um púlpito com gradil de ferro, dois altares laterais e um altar-mor com teto em madeira e nicho com a imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Aberta nos horários de missa.
Igreja de São Sebastião. Crédito: Passarinho/Prefeitura de Olinda
Construída em 1686, a igreja foi dedicada a São Sebastião, protetor da peste, fome e guerra. No século XVII, uma epidemia de febre amarela urbana, a "Colera Morbus", atingiu Olinda. O governador da cidade ordenou que se fizesse uma procissão penitente de São Sebastião para exterminar a peste. A igreja é marcada pelo estilo colonial português com uma imagem do santo protetor no altar. Aberta nos horários de missa.
Igreja do Bom Jesus do Bonfim. Crédito: Passarinho/Prefeitura de Olinda
Construída onde anteriormente havia um nicho de pedra e cal com um painel do Senhor do Bonfim, é uma das duas igrejas do Brasil a possuir a imagem do Bom Jesus do Bonfim. Data do ano de 1758, quando um morador da localidade pede permissão para fundação de uma igreja dedicada ao Senhor do Bonfim.
Igreja e Mosteiro de São Bento. Crédito: Teresa Maia/DP/D.A Press
É o segundo mosteiro beneditino em terras brasileiras, datando do século XVI. A igreja é conhecida por ser uma das mais ricas de Olinda e ter na fachada um imponente brasão, além da torre sineira do século XVIII. Visitação todos os dias, das 5h30 às 11h45 e das 14h às 18h30.
Seminário de Olinda/Igreja de Nossa Senhora da Graça.
Crédito: Cecília de Sá Pereira/Aqui PE/D.A. Press
Foi o antigo Colégio Real dos Jesuítas, construído em 1575. A Igreja é de 1552. No prédio, funcionaram o Colégio Arquidiocesano, a Faculdade de Arquitetura, a Escola de Agronomia e o Seminário da Arquidiocese. O Seminário está integrado aos grandes acontecimentos sociais, políticos e religiosos do país. Apesar das intervenções sofridas, o conjunto constitui uma mostra rara da arquitetura quinhentista. Excelente mirante. Visitação todos os dias, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h.
Convento de Nossa Senhora da Conceição. Crédito: Ricardo Fernandes/DP/D.A. Press
É um dos recolhimentos de freiras mais antigos do país. Construída no século XVI, a igreja foi reconstruída após a invasão holandesa e passou a funcionar como casa religiosa para mulheres abandonadas. A imagem de Nossa Senhora da Conceição, com riquíssima pintura em ouro e policromia (séc. XVIII), e o teto ainda primitivo com importantes medalhões e pinturas da Virgem Maria merecem ser destacados. Aberta nos horários de missa.
Igreja do Carmo. Crédito: Jan Ribeiro/Prefeitura de Olinda
É a mais antiga igreja da Ordem Carmelita em terras do Brasil, datando de 1580. Restaurada em 1720, apresenta uma belíssima fachada em estilo colonial renascentista. Seu acesso é através de uma escadaria lateral. Situada em uma colina, na Praça do Carmo. Aberta diariamente, das 9h as 17h.
Igreja e Mosteiro de Nossa Senhora do Monte. Crédito: Passarinho/Prefeitura de Olinda
É uma das mais antigas de Olinda, construída na metade do século XVI. A igreja foi erguida numa colina afastada de outros monumentos históricos e, por isso, escapou do incêndio dos invasores holandeses. Atualmente, ela abriga a abadia das monjas beneditinas e é possível encontrar biscoitos artesanais, licores e cartões artísticos. Nos finais de manhã e tarde, há cantos gregorianos. Visitação diária, das 8h30 às 11h e das 15h às 16h50.
Igreja de Nossa Senhora do Guadalupe. Crédito: Passarinho/Prefeitura de Olinda
Construída no século XVII, é uma das poucas igrejas da América do Sul sob a invocação da padroeira do México. Na época de sua construção, Portugal fazia parte do governo espanhol e talvez por isso a predileção pela santa da devoção espanhola. Aberta para visitação de terça a domingo, das 14h30 às 18h.
Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres. Crédito: Alcione Ferreira/ DP/D.A. Press
Foi erguida em 1565 pelo General Francisco Barreto de Menezes, em agradecimento às vitórias das Forças da Restauração Pernambucana nas duas batalhas travadas no local contra os holandeses que invadiram a Capitania. Fica localizada nos Montes Guararapes, dentro do Parque Histórico de mesmo nome. Guarda imagens barrocas de grande valor histórico e obras de arte dos séculos XVII e XVIII, além dos restos mortais de André Vidal de Negreiros e João Fernandes Vieira, heróis das batalhas da Restauração. A igreja fica aberta à visitação de terça-feira a sábado, das 8h às 12h e das 14h às 17h.
Igreja de Nossa Senhora da Piedade. Crédito: Valter Andrade/Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes
Data de 1683, mas apresenta características das construções do século seguinte por conta das reformas e ampliações pelas quais passou. É uma construção em alvenaria de pedra com um convento em anexo (daí ser também conhecida com Convento de Nossa Senhora da Piedade). Seu fundador, Francisco Gomes Salgueiro, doou a capela à Ordem Carmelita, sua atual mantenedora. Aberta nos horários de missa.
Igreja de Nossa Senhora do Loreto. Crédito: Valter Andrade/Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes
Os historiadores acreditam que ela foi erguida em agradecimento a uma promessa feita por algum proprietário de terras da localidade, após a invasão holandesa. Tem estilo maneirista e é a única em Pernambuco a apresentar alpendres no andar superior. Aberta nos horários de missa.
Igreja de Santa Isabel. Crédito: Prefeitura de Paulista
Principal cartão-postal do município de Paulista, a 20 km do Recife, a igreja foi construída entre os anos de 1946 e 1950, prestando uma homenagem ao nome da Rainha de Portugal, à época. Possui 60 metros de altura, estilo eclético (romano, neoclássico e neogótico) e foi todo edificada com tijolo aparente. Possui três portas, uma única torre sineira no centro do seu frontão, duas tribunas, um coro, nave única e arcadas com janelas. Seu altar-mor é simples, ladeado por dois altares laterais. Aberta de terça-feira a sábado, das 8h às 12h e das 14h às 17h.
Conjunto Arquitetônico de Nossa Senhora do Ó. Crédito: Marcelo Soares/Esp. DP/D.A. Press
Situa-se a cerca de 1.500 metros do Forte de Pau Amarelo, no município de Paulista, e é um conjunto arquitetônico marcado por um fato histórico de importância nacional: o desembarque das tropas flamengas em 1630, que deu início à ocupação que duraria 24 anos. O conjunto é formado pela igreja datada de 1811 e apresenta características da arquitetura religiosa e rural do século XVIII. Aberta nos horários de missa.