RECIFE
Forte das Cinco Pontas. Crédito: Júlio Jacobina/DP/D.A. Press
Originalmente feito de taipa, foi construído em 1630 pelos holandeses, por determinação do Príncipe de Orange Frederik Hedrik, tendo como seu idealizador o comandante Teodoro Weerdemburgh. Chamou-se, portanto, primeiramente, de Forte Frederico Henrique. Os portugueses, por sua vez, o chamavam de Forte das Cacimbas, já que se situava em uma área próxima às cacimbas de água potável de Ambrósio Machado, um abastado senhor de engenho. Em 1677, a fortaleza foi totalmente destruída e, depois, restaurada por Fernandes Vieira. Dessa vez, reconstruído com apenas quatro pontas. No também denominado Forte de São Tiago, por ter em seu interior uma capela dedicada a São Tiago Maior, encontra-se um monumento em homenagem a Frei Caneca, líder da Confederação do Equador. Hoje, abriga o Museu da Cidade do Recife e o Teatro do Forte.
Forte do Brum. Crédito: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A. Press
O Forte do Bom Jesus, conhecido hoje como Forte do Brum, foi construído pelos donatários da capitania de Pernambuco, no século XVI, e passou por diversos entraves políticos entre portugueses, holandeses e franceses. Erguido em uma posição estratégica, foi equipado com sete canhões de metais, sendo dois canhões de 24 libras, um de 18, um de 16 e um de dez libras, além de duas bombardas. Em 1654, o Forte retornou à administração da Capitania de Pernambuco e, mais uma vez, passou por reformas. No projeto de reconstrução, foi edificada uma capela sob a invocação de São João Batista do Brum, que determinou a sua nova denominação: Forte de São João Batista do Brum. Também serviu de abrigo aos refugiados da Revolução Pernambucana de 1817. Hoje, funciona como um museu militar, que exibe armas, canhões e fotos da época da invasão holandesa. Abriga a Capela de São João Batista. Está aberto à visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30; e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 17h.
OLINDA
Forte de São Francisco. Crédito: Fernanda Mafra/Prefeitura de Olinda
Erguido em 1630 para a defesa da Vila de Olinda, o Forte de São Francisco está localizado no Largo do Fortim. A arquitetura simples e rústica tem estilo colonial. É também conhecido como "Fortim do Queijo".
PAULISTA
Forte de Pau Amarelo. Crédito: Annaclarice Almeida/DA/D.A. Press
Localizado no município de Paulista, o Forte de Pau Amarelo foi construído ao longo do século XVIII. Durante o século seguinte, sofreu modificações e, hoje, está aberto à visitação. É também conhecido como Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres de Pau Amarelo, por conta de sua capela.
ITAMARACÁ
Vista aérea do Forte Orange. Crédito: Ministério do Turismo
Foi construído em taipa após a invasão da Ilha de Itamaracá pelos holandeses, em 1631. Em 1654, os portugueses o reconstruíram para proteger a cidade vizinha, Igarassu, e passou a ser chamado Fortaleza de Santa Cruz. Mantiveram o traçado holandês original, mas o reergueram com pedra e cal. Dentro do forte, há um museu com peças holandesas e portuguesas encontradas nas escavações. Lá também funciona o ateliê de entalhes de Zé Amaro, mais conhecido como guardião do forte.
CABO DE SANTO AGOSTINHO
Vista aérea do Forte Castelo do Mar. Crédito: Renata Victor/Prefeitura Cabo de Santo Agostinho
Localizado na extremidade do Cabo de Santo Agostinho, era antes conhecido como Forte de Nazaré. Foi construído com pedras graníticas, em 1631, por luso-brasileiros para servir como lugar estratégico de defesa do porto. Na época dos holandeses em Pernambuco, o forte ficou conhecido como Water Kastell, que significa Castelo do Mar.
Forte de Santo Inácio de Tamandaré. Crédito: Juliana Leitão/DP/D.A. Press
Construído no final do século XVII, o Forte de Tamandaré foi erguido para funcionar como defesa contra os ataques holandeses, pois o porto era um local bastante movimentado na Capitania de Pernambuco. Durante a Guerra dos Cabanos, o local foi utilizado para aprisionar revoltosos, antes que eles fossem enviados para a capital ou para Fernando de Noronha. Desde 1978, o Forte de Tamandaré está sob jurisdição da Marinha.
Forte Nossa Senhora dos Remédios. Crédito: Adriano Soares/DP/D.A. Press
A fortaleza foi erguida, em 1737, sobre ruínas de um antigo reduto holandês de 1629. Principal construção de defesa da ilha, o Forte Nossa Senhora dos Remédios já foi utilizado como presídio e quartel. Em 1961, o local foi tombado pelo Iphan e, em 1975, recebeu homenagem em selo da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT). Uma visita ao forte proporciona uma bela vista da Baía de Santo Antônio, da Vila dos Remédios e das praias próximas ao Morro do Pico.